Com vimos no artigo anterior o MPR surgiu na procura de uma resposta que mostrasse quando produzir ao planejar a necessidade de materiais. Sendo que, o planejamento das ordens de compras tinha de ser na última data possível, então, todas as atividades façam parte do caminho crítico. Mas, com a falta de margem para recuperação do tempo perdido, por ocorrências imprevistas, os pedidos eram entregues com atraso. Evidentemente não era necessário se calcular apenas quando produzir, mas, também a capacidade para fazer o trabalho planejado. Então, o MPR evoluiu-se para MPR II ou Planejamento de Recursos de Manufatura.
O MPR II é um sistema de informação que inclui produção, estoque e financias. Com ele é possível calcular não só as necessidades de materiais, mas, também as de mão-de-obra, equipamentos entre outras. Assim, ele minimiza a formação de estoque, realizando a entrega dos produtos conforme o programado. Ele pretensão é de os estoques sejam utilizados pelo período mais curto possível, por isso, a programação é feita a partir da data mais tarde possível.
Existem duas formas básicas de executar o planejamento da Produção utilizando o MRP II: forma regenerativa e forma net–change (ou de mudanças líquidas). Elas diferem na maneira com que o sistema replaneja as necessidades de materiais a partir de mudanças no ambiente produtivo.
Na primeira forma, ocorre uma re-explosão, no plano de produção, das necessidades de materiais. Então, ocorre um novo calculo das necessidades líquidas e todas as ordens de produção, com exceção das já abertas, e de compra serão regeneradas. Essa forma é feita por semana, quinzena ou mensalmente, pois envolve um grande volume de processamento e necessita de bastante tempo. Na outra forma, O item alterado é marcado no sistema, o processamento de necessidades tem como base as marcações e recalcula as ordens apenas daqueles produtos. Assim, o tempo de processamento fica reduzido, pois só serão recalculados os produtos alterados naquele período. Geralmente, é utilizada pelas empresas a forma net–change diariamente e a forma regenerativa em períodos maiores.
No entanto, as empresas encontram grandes dificuldades para implantar o MPR II, para que isso não ocorra, devem-se ser considerados alguns aspectos como: alta direção comprometida; escolha de software, hardware e sistema; treinamentos e capacitações, gerenciar a implantação; acuidade nos dados de entrada. A alta direção não pode estar somente envolvida com a implantação, mas, sim, comprometida. Vejamos assim, em um café da manha, com ovos e bacon, a galinha está somente envolvida, mas, o porco está totalmente comprometido. Então, é necessário avaliar se o MPR II é adequado ao sistema produtivo, feito isso, analisa-se qual o software e hardware será mais adequado para a produção.
Concluímos então que, o MRPII tem como objetivos principais o cumprimento dos prazos de entrega, o que gera uma melhora no serviço aos clientes e, também, na redução de investimentos em estoque, que visa aquisição e disponibilizar os materiais na quantidade necessária e no momento adequado. Porém, apesar de o MRPII trazer muitos benefícios à área de Produção, surgiu-se a necessidade de ampliar o escopo dos produtos vendidos, então, foram agregados módulos ao sistema, ocasionando a evolução deste sistema para o ERP. No próximo capítulo veremos com mais detalhes esse sistema.
Abraço a todos!
“Deixai brilhar a vossa própria luz perante os homens.” (Jesus Cristo)
Existem duas formas básicas de executar o planejamento da Produção utilizando o MRP II: forma regenerativa e forma net–change (ou de mudanças líquidas). Elas diferem na maneira com que o sistema replaneja as necessidades de materiais a partir de mudanças no ambiente produtivo.
Na primeira forma, ocorre uma re-explosão, no plano de produção, das necessidades de materiais. Então, ocorre um novo calculo das necessidades líquidas e todas as ordens de produção, com exceção das já abertas, e de compra serão regeneradas. Essa forma é feita por semana, quinzena ou mensalmente, pois envolve um grande volume de processamento e necessita de bastante tempo. Na outra forma, O item alterado é marcado no sistema, o processamento de necessidades tem como base as marcações e recalcula as ordens apenas daqueles produtos. Assim, o tempo de processamento fica reduzido, pois só serão recalculados os produtos alterados naquele período. Geralmente, é utilizada pelas empresas a forma net–change diariamente e a forma regenerativa em períodos maiores.
No entanto, as empresas encontram grandes dificuldades para implantar o MPR II, para que isso não ocorra, devem-se ser considerados alguns aspectos como: alta direção comprometida; escolha de software, hardware e sistema; treinamentos e capacitações, gerenciar a implantação; acuidade nos dados de entrada. A alta direção não pode estar somente envolvida com a implantação, mas, sim, comprometida. Vejamos assim, em um café da manha, com ovos e bacon, a galinha está somente envolvida, mas, o porco está totalmente comprometido. Então, é necessário avaliar se o MPR II é adequado ao sistema produtivo, feito isso, analisa-se qual o software e hardware será mais adequado para a produção.
Concluímos então que, o MRPII tem como objetivos principais o cumprimento dos prazos de entrega, o que gera uma melhora no serviço aos clientes e, também, na redução de investimentos em estoque, que visa aquisição e disponibilizar os materiais na quantidade necessária e no momento adequado. Porém, apesar de o MRPII trazer muitos benefícios à área de Produção, surgiu-se a necessidade de ampliar o escopo dos produtos vendidos, então, foram agregados módulos ao sistema, ocasionando a evolução deste sistema para o ERP. No próximo capítulo veremos com mais detalhes esse sistema.
Abraço a todos!
“Deixai brilhar a vossa própria luz perante os homens.” (Jesus Cristo)
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