terça-feira, 28 de setembro de 2010

SUPERAÇÃO

Superar um obstáculo não é deixar para trás as pedras no caminho, mas, sim, continuar a caminhada, mesmo com uma enorme pedra obstruindo a única passagem. Porém, é necessário conhecer seus limites e contar com uma boa motivação. Então, superação é a capacidade que o individuo tem de superar seus limites, transpor obstáculos e barreiras impostos por ele mesmo ou por outrem. Logo, essa condição requer mais do que possa imaginar.

Motivação seria a vontade de ver alguém ou você mesmo feliz, ou ainda, saber que pode fazer algo mesmo tendo alguma limitação. Você conseguiria assistir algumas aulas, fazer flexões, correr, caminhar por alguns quilômetros e após 2 horas de sono voltar a fazer tudo de novo? Eu também achava que não. Mas, é possível, isso mesmo, é possível para um padre, analista de sistemas, advogado, contador, educador físico, enfermeiro, psicólogo e para vários outros profissionais. Todos movidos pelo mesmo sonho e/ou objetivo de provar para si que sempre consegue mais do que pensa.

Essa mesma vontade te da força para se levantar e, também, te ajuda a esquecer que está caindo para erguer seu irmão ao lado. Pois é, espírito de corpo, um grande reforço na superação de limites. Uma nova expressão que ilustra um dos maiores mandamentos que conhecemos desde que nos entendemos por gente, independente de qualquer religião: “Amar o próximo como a si mesmo”. Mas que, às vezes, nos esquecemos e substituímos o único verbo da frase por armar, então, o corpo fica sem espírito.

Imagine-se em uma caminhada para um campo com muito verde, cachoeira, riachos. Agora pense que para chegar nesse lugar é necessária uma caminha de 2 horas por 10 quilômetros. Então você logo diz: “Eu não consigo!”. Olha pro lado e outros 150 que estão com você também têm o mesmo pensamento. Mas você vai, e melhor, faz o mesmo percurso de volta, mesmo depois de passar por 3 dias sem dormir e comer direito e, ainda, com uma mochila que pesa uns 15 a 20 Kg e mais 4 Kg nas mãos.

Então, onde ficam os limites nisso tudo? Na sua cabeça, e você passa por ele, por outro e assim vai até perceber que eles não existem. Você se vê em um lugar desconhecido, com pessoas que nunca viu, sem sua família ou amigos com privação total. Então, é nessa hora que você aprende muito sobre valores, amizade, fraternidade e sobre você mesmo. Esse foi um breve relato de uma boa fase da minha vida, de constante superação, onde fiz muitos irmãos e amigos. Bom, tenho certeza faríamos tudo outra vez.

ERP - Enterprise Resource Planning

Os sistemas MRP traziam uma grande vantagem que era perceber rapidamente a necessidade de materiais e fazer com que os estoques se mantivessem em níveis mínimos. Então, o ERP surge como um sistema integrado de gestão empresarial. Devido a sua evolução, ele superou muito a abrangência dos MRPs, pois suas informações são disponibilizadas para todos os setores da empresa.

O sistema é composto por módulos de forma a distribuir informações a outros setores que não são a manufatura como, por exemplo: o de recursos humanos, finanças, contabilidade, custos, distribuição física, etc. Agregando e agilizando a comunicação entre os departamentos. Assim, a sua filosofia é a extensão do modelo de gestão a toda a empresa.

Um sistema ERP (ou Planejamento de Recursos de Materiais) está ligado a uma base de dados relacional, geralmente em um banco de dados únicos. Ele é projetado para ser multiplataforma e com arquitetura cliente/servidor. Traduzindo o descrito no começo desse parágrafo, imagine um grande banco de dados contendo informações que se interagem e qualquer módulo do sistema consiga visualizar e modificar as informações que lhe forem destinadas. Com isso, uma informação, requisição ou processo entre setores que demoraria dias para se realizarem, nesse sistema podem ser resolvidos em alguns segundos. Logo, ocorre uma redução de custo, tempo e elimina a redundância de informações.

Com seus módulos integrados, tornou-se possível identificar as áreas menos e mais eficientes e focar em processos que possam ter melhor desempenho. Com isso, a tomada de decisões fica mais dinâmica e ágil. Dessa forma, ocorre um entendimento melhor de todas as etapas que levam ao produto final, fazendo com que a produção se torne mais ágil, com mais qualidade e mais inteligente reduzindo o tempo em que o produto fica parado no estoque.

Para entender melhor como isso funciona, vejamos um exemplo: a área de engenharia de uma grande montadora de carros, depois de vários testes, descobre um novo desenho ergonômico no painel do carro. Esta nova informação é cadastrada no sistema. O setor de planejamento de compras ao perceber a mudança no sistema, para atualizar seu estoque, envia uma requisição ao setor de compras. Enquanto isso o departamento de marketing já se organiza para a divulgação do novo avanço tecnológico. Em pouco tempo (minutos ou até segundos) toda a cadeia de produção da empresa estará informada sobre o novo modelo.

Concluimos então que, o ERP é uma plataforma desenvolvida para integrar os departamentos de uma empresa, tornando possível o armazenamento, o compartilhamento e automação das informações relativas ao negócio.

Até o próximo artigo.

“A felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar.” (Chorão)


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

MRP II - Manufactoring Resources Planning

Com vimos no artigo anterior o MPR surgiu na procura de uma resposta que mostrasse quando produzir ao planejar a necessidade de materiais. Sendo que, o planejamento das ordens de compras tinha de ser na última data possível, então, todas as atividades façam parte do caminho crítico. Mas, com a falta de margem para recuperação do tempo perdido, por ocorrências imprevistas, os pedidos eram entregues com atraso. Evidentemente não era necessário se calcular apenas quando produzir, mas, também a capacidade para fazer o trabalho planejado. Então, o MPR evoluiu-se para MPR II ou Planejamento de Recursos de Manufatura.
O MPR II é um sistema de informação que inclui produção, estoque e financias. Com ele é possível calcular não só as necessidades de materiais, mas, também as de mão-de-obra, equipamentos entre outras. Assim, ele minimiza a formação de estoque, realizando a entrega dos produtos conforme o programado. Ele pretensão é de os estoques sejam utilizados pelo período mais curto possível, por isso, a programação é feita a partir da data mais tarde possível.
Existem duas formas básicas de executar o planejamento da Produção utilizando o MRP II: forma regenerativa e forma net–change (ou de mudanças líquidas). Elas diferem na maneira com que o sistema replaneja as necessidades de materiais a partir de mudanças no ambiente produtivo.
Na primeira forma, ocorre uma re-explosão, no plano de produção, das necessidades de materiais. Então, ocorre um novo calculo das necessidades líquidas e todas as ordens de produção, com exceção das já abertas, e de compra serão regeneradas. Essa forma é feita por semana, quinzena ou mensalmente, pois envolve um grande volume de processamento e necessita de bastante tempo. Na outra forma, O item alterado é marcado no sistema, o processamento de necessidades tem como base as marcações e recalcula as ordens apenas daqueles produtos. Assim, o tempo de processamento fica reduzido, pois só serão recalculados os produtos alterados naquele período. Geralmente, é utilizada pelas empresas a forma net–change diariamente e a forma regenerativa em períodos maiores.
No entanto, as empresas encontram grandes dificuldades para implantar o MPR II, para que isso não ocorra, devem-se ser considerados alguns aspectos como: alta direção comprometida; escolha de software, hardware e sistema; treinamentos e capacitações, gerenciar a implantação; acuidade nos dados de entrada. A alta direção não pode estar somente envolvida com a implantação, mas, sim, comprometida. Vejamos assim, em um café da manha, com ovos e bacon, a galinha está somente envolvida, mas, o porco está totalmente comprometido. Então, é necessário avaliar se o MPR II é adequado ao sistema produtivo, feito isso, analisa-se qual o software e hardware será mais adequado para a produção.
Concluímos então que, o MRPII tem como objetivos principais o cumprimento dos prazos de entrega, o que gera uma melhora no serviço aos clientes e, também, na redução de investimentos em estoque, que visa aquisição e disponibilizar os materiais na quantidade necessária e no momento adequado. Porém, apesar de o MRPII trazer muitos benefícios à área de Produção, surgiu-se a necessidade de ampliar o escopo dos produtos vendidos, então, foram agregados módulos ao sistema, ocasionando a evolução deste sistema para o ERP. No próximo capítulo veremos com mais detalhes esse sistema.

Abraço a todos!

“Deixai brilhar a vossa própria luz perante os homens.” (Jesus Cristo)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MRP - Material Requirements Planning

Começando com um pouco de história... Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em alta, o que gerou uma grande necessidade de produtos nas indústrias. Com isso, criou-se uma demanda de pedidos pendentes e levavam de 12 a 18 meses para serem entregues. Então, elas passaram a trabalhar com base em trimestre. Essa metodologia foi nomeada como Sistema de Solicitação Trimestral.

No entanto, no fim da década de 1950 e inicio de 1960 as empresas tinham de antecipar os futuros pedidos produzindo para armazená-los como estoque e a técnica foi atualizada para o Planejamento para Necessidades de Materiais (em inglês: Material Requirements Planning ou simplesmente MRP).

O MRP é um sistema computadorizado para controle de inventário e produção onde, procura-se programar a produção de forma que se tenha o componente na medida da necessidade.

Com isso, criam-se condições para que os materiais necessários para a fabricação/montagem de produtos intermediários ou finais estejam em quantidade, qualidade e no momento apropriado para garantir o compromisso das entregas.

Vamos fazer uma demonstração: Sabendo que no dia 20 é necessário entregar 20 bicicletas e que se gastam 3 dias para montá-las, logo, no dia 17 é necessário entregar 40 rodas montadas, 20 quadros, 20 correntes, 60 cabos para freios e marcha, etc. Supondo que a roda é composta por câmara de ar, bico, pneu e aro, então, no dia 16 estes componentes deveram ser entregues para a montagem das rodas. Assim, as bicicletas, que é o produto final, podem ser montadas e entregues no período especificado.

O MRP demonstra uma visão prospectiva da produção permitindo a criação de um plano de fábrica a partir da previsão de venda. Com ele, é determinado o número de unidades necessárias para o período, então, é encaminhado para a produção. Com isso torna-se necessário o conhecimento das datas de entrega para que seja minimizada a existência de estoque de componentes.

O sistema é aplicado em três tipos de produções: por catálogo, onde a estrutura dos produtos é anteriormente conhecida; onde é possível conhecer a estrutura dos produtos; e quando se conhecem as encomendas. Para confeccionar o Planejamento da Produção se faz necessário ter o Plano Diretor de Produção, a Estrutura dos Produtos e o Inventário dos Materiais em Estoque.

Então, tendo como base no Plano Diretor de Produção, o MRP, demonstra o que é preciso produzir ou adquirir, define quando se deve iniciar a produção ou emitir a aquisição e as quantidades do que é necessário. Ele indica também os requisitos brutos e líquidos, ou seja, a procura em períodos discretos para cada componente. Esta procura é transposta em ordens de compra ou em ordens de produção. Logicamente, qualquer mudança na solicitação ocasiona uma revisão no Plano de Produção.

Muitas empresas ainda utilizam este sistema hoje, mas outras sentiram a necessidade de expandi-lo incluindo elementos de compras, financeiro e marketing gerando uma nova versão, o MRP II, contendo um conjunto completo de atividades que envolvem o planejamento e o controle de operações de produção. Mas, esse é o assunto fica para próximo artigo.

Abraço a todos!

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” (Chico Xavier)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Poemas para os pateticanos

Aos que pediram Bis
Eu prometi que ia voltar
E a saga do monotítulo
Nós vamos continuar

Há uns dias as coisas estavam mudadas
Não dava nem para entender
O gaylinho campeão?
Essa é duro de doer

E teve foguetório
Reboluxa e coisa e tal
Eu custava a acreditar
Que era só pelo Rural

Mas eu peço compreensão
Com os nossos amigos zebrados
Pois pras frangas ganhar Mineiro
É bilhete premiado.

E aí começou o falatório
O Kanil até babou
Mundial é o limite
Será que essa colou?

Prometeram uma façanha
Que só o Cruzeiro tem igual
Tríplica coroa alvi-rosa?
Isso nem no virtual

A parada era o Santos
Os meninos da Vila famosa
Mas a cachorrada acreditou
Foi pra Sampa toda prosa

Mas o caldo entornou
E mais essa, quem diria
Sonho agora pra pateticano
Só mesmo lá na padaria

O show ficou completo
Olha só pra você
Meninada detonando
Mas não era matinê!

O Aranha ficou caído
Ta-ta-ta sem o que falar
E o Luxa coitadinho
Nem quer voltar pra BH

Será mesmo que eles esperavam
Um resultado diferente?
Do galinho depenado
Não sobrou nem os dentes

Outro dia eu ouvi uma
Essa é mesmo para rir
Lá no gaylo só tem Mineiro
Parece até Guarapari

Ta-ta-ta não se zangue
Eu sei, tá de clocada assada
Mas o título do Mineiro
Foi o troco pela vaga

E agora para encerrar
Só tenho algo a dizer
Copa do Brasil pra pateticano
Agora é só pela TV!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tulipa Roxa

Uma moreninha de corpo escultural, bundinha perfeita, peitinho durinho e olhar para cima, simplesmente as medidas de uma Deusa grega.
Só havia um problema para José: Até hoje Maria não tinha liberado nada mais que uns amassos.
Um dia, os dois a rolar pelo sofá, pega aqui, pega ali, mão naquilo, aquilo na mão, etc., José começou a tirar a blusinha de Maria,abriu sua calça e quando achou que finalmente ia rolar, Maria cortou o barato falando:
- José, eu sou moça de família. Só vou transar com você depois de casar. Quando isso acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
Sem entender o que era ‘tulipa roxa’ José levantou-se e saiu. Foi à casa de Joana, uma loirinha que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral.
Ao chegar José não pensou duas vezes e foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições ele não pensou mais e disse:
- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias para nossas transas?
- Também acho, Morzinho.
- Então, quem sabe você poderia fazer uma tulipa roxa?
Joana ficou branca e logo gritou:
- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE, FAZER TODO TIPO DE SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE FAZEM TULIPA ROXA?! – A MOÇA ENFIOU A MÃO NA CARA DO COITADO! – FORA DAQUI, JÁ!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças na mão.
No dia seguinte José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser a tal ‘Tulipa Roxa’.
Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não queria passar vergonha.
A solução seria uma visita ao puteiro local. Para lá se dirigiu, à noite.
Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado e chamou uma das ‘garotas’, linda, de parar o trânsito. Quando foi para o quarto foi logo perguntando:
- Você faz realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa,mesmo?
- Sendo franca: estou aqui para ganhar dinheiro e faço tudo o que for preciso, anal, oral, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a tulipa roxa?
Sem pensar, a putinha tascou um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
- SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER UMA. QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU?!!
Enquanto fora do quarto todo o mundo escutava seus berros.
Sem entender o que estava acontecendo o ’segurança’ (o cafetão do local) invade o quarto, irritado, pergunta:
- Senhor, o que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. – respondeu José.
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou entendendo. – disse o cafetão.
- Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela enlouqueceu…..
Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca o revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO.
SAIA DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, ORDINÁRIO, SENÃO TE FURO O RABO!!!
E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e foi para a casa de Maria.
Ao chegar, falou:
- Maria, case comigo, agora, por favor.
Afinal, José não agüentava mais não saber o que era tulipa roxa..
Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel. José esperançoso. Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente. Maria morreu.
Até hoje José chora. Não de saudade, e sim de raiva, pois não conseguiu descobrir o que é tulipa roxa.