terça-feira, 11 de maio de 2010

Poemas para os pateticanos

Aos que pediram Bis
Eu prometi que ia voltar
E a saga do monotítulo
Nós vamos continuar

Há uns dias as coisas estavam mudadas
Não dava nem para entender
O gaylinho campeão?
Essa é duro de doer

E teve foguetório
Reboluxa e coisa e tal
Eu custava a acreditar
Que era só pelo Rural

Mas eu peço compreensão
Com os nossos amigos zebrados
Pois pras frangas ganhar Mineiro
É bilhete premiado.

E aí começou o falatório
O Kanil até babou
Mundial é o limite
Será que essa colou?

Prometeram uma façanha
Que só o Cruzeiro tem igual
Tríplica coroa alvi-rosa?
Isso nem no virtual

A parada era o Santos
Os meninos da Vila famosa
Mas a cachorrada acreditou
Foi pra Sampa toda prosa

Mas o caldo entornou
E mais essa, quem diria
Sonho agora pra pateticano
Só mesmo lá na padaria

O show ficou completo
Olha só pra você
Meninada detonando
Mas não era matinê!

O Aranha ficou caído
Ta-ta-ta sem o que falar
E o Luxa coitadinho
Nem quer voltar pra BH

Será mesmo que eles esperavam
Um resultado diferente?
Do galinho depenado
Não sobrou nem os dentes

Outro dia eu ouvi uma
Essa é mesmo para rir
Lá no gaylo só tem Mineiro
Parece até Guarapari

Ta-ta-ta não se zangue
Eu sei, tá de clocada assada
Mas o título do Mineiro
Foi o troco pela vaga

E agora para encerrar
Só tenho algo a dizer
Copa do Brasil pra pateticano
Agora é só pela TV!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tulipa Roxa

Uma moreninha de corpo escultural, bundinha perfeita, peitinho durinho e olhar para cima, simplesmente as medidas de uma Deusa grega.
Só havia um problema para José: Até hoje Maria não tinha liberado nada mais que uns amassos.
Um dia, os dois a rolar pelo sofá, pega aqui, pega ali, mão naquilo, aquilo na mão, etc., José começou a tirar a blusinha de Maria,abriu sua calça e quando achou que finalmente ia rolar, Maria cortou o barato falando:
- José, eu sou moça de família. Só vou transar com você depois de casar. Quando isso acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
Sem entender o que era ‘tulipa roxa’ José levantou-se e saiu. Foi à casa de Joana, uma loirinha que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral.
Ao chegar José não pensou duas vezes e foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições ele não pensou mais e disse:
- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias para nossas transas?
- Também acho, Morzinho.
- Então, quem sabe você poderia fazer uma tulipa roxa?
Joana ficou branca e logo gritou:
- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE, FAZER TODO TIPO DE SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE FAZEM TULIPA ROXA?! – A MOÇA ENFIOU A MÃO NA CARA DO COITADO! – FORA DAQUI, JÁ!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças na mão.
No dia seguinte José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser a tal ‘Tulipa Roxa’.
Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não queria passar vergonha.
A solução seria uma visita ao puteiro local. Para lá se dirigiu, à noite.
Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado e chamou uma das ‘garotas’, linda, de parar o trânsito. Quando foi para o quarto foi logo perguntando:
- Você faz realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa,mesmo?
- Sendo franca: estou aqui para ganhar dinheiro e faço tudo o que for preciso, anal, oral, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a tulipa roxa?
Sem pensar, a putinha tascou um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
- SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER UMA. QUEM VOCÊ PENSA QUE EU SOU?!!
Enquanto fora do quarto todo o mundo escutava seus berros.
Sem entender o que estava acontecendo o ’segurança’ (o cafetão do local) invade o quarto, irritado, pergunta:
- Senhor, o que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. – respondeu José.
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou entendendo. – disse o cafetão.
- Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela enlouqueceu…..
Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca o revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO SÃO DESSE TIPO.
SAIA DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, ORDINÁRIO, SENÃO TE FURO O RABO!!!
E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e foi para a casa de Maria.
Ao chegar, falou:
- Maria, case comigo, agora, por favor.
Afinal, José não agüentava mais não saber o que era tulipa roxa..
Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel. José esperançoso. Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente. Maria morreu.
Até hoje José chora. Não de saudade, e sim de raiva, pois não conseguiu descobrir o que é tulipa roxa.